segunda-feira, 28 de junho de 2010

Oceano é distância

Se pudesse deixava meu coraçao contigo
E não sería por nenhuma forma de castigo
É que assim teu coração não sofrería
                      por estar longe do meu
E eu não sofrería
                      por já não ter coração

Sheila M. de Oliveira (10/06/10)

domingo, 27 de junho de 2010

Bosta é adubo

Por coincidência...
Por sorte...
Ou por qualquer outra palavra que remeta à falta de lógica
Os momentos mais esplendorosos e memoráveis que vivenciei
Surgiram como flores no meio do esgoto

Transparência

Posso ver em teus olhos arder o  fogo de sua ira
Posso ver o veneno que guardas a mim
Posso ver o sangue que escorre do teu rancor


E ainda assim,
Posso ver a inocencia de seus sentimentos


Sheila M. de Oliveira (nov/09)

Perdição


Já não há resposta que resida em qualquer lugar no mundo que não em mim
Minha mente é um labirinto com portas de aço blindado
Nem o mais tenaz dos homens podería descobrir os segredos que aprisionam minh'alma
A chave que necesito está perdida dentro de mim
Somente eu posso encontrá-la

Sheila M. de Oliveira (23/11/09)

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Solidão é jaula


Enjaulaste tudo que eu tinha
Tuas armas foram flocos de algodão
Não usaste mais que as palavras
Arrebataste minha alma
Deixaste-me só
Destinando meu coração ao acumulo de pó

E assim passaram se os dias
Eu presa na solidão
Sem nenhuma esperança
Sem alguém que me estendera a mão

E assim passam se os dias
E eles passam sozinhos...
Sigo vendo o amor quadrado
A partir desse coração encarcerado.

Sheila M. de Oliveira (30/11/09)

domingo, 6 de junho de 2010

Dulces palabras que no deben ser dichas

Palabras esas que me saltan de la garganta
Por algún tiempo creí que las podía encarcelar
Quería decirlas, mas las tenía que callar

Deseaba decirte, 
Aunque egoísta o masoquista

Lo cierto es que no pude aguantar
Tuve que decirte:
te empecé a amar.