terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dos testes da vida

De uma coisa ele sempre esteve certo
Nada começa do nada
E tudo termina por algo

Se as razões foram justas
ou suficientes
Se não houve palavras de adeus
Se o sorriso voltou a brotar de oriente a ocidente

A vida encarregou-se de pôr-nos à prova
A sutileza dos resultados há de razonar as rupturas



Retornos

Retornos, trevos e encruzilhadas
Sinuosidade
Círculos e espirais

Dos retornos
No guarda-roupa, cores escuras
No rádio, rock

Das sinuosidades
Ódios e pathos


Dos círculos e espirais
Nada conversível em grafemas


sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mais uma desfinição

Ser poeta
É errar sob licença

É atirar-se em nome da criação
É buscar infinitos fins
para contínuos começos