Sou tantas que não caibo dentro de mim!
Ah! Esse corpo que oras chamo meu,
Já esteve despossuído de qualquer interioridade
Já esteve iludido com a virtualidade de ser
Até já foi muitas vezes,
mas sem nunca permanecer
E para que haja algo duradouro
Serei tudo, para nada ser
Essa poesia me lembrou Clarice Lispector! Adorei!
ResponderExcluirGostei do insight
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